conforme eu já havia anunciado aqui no blog, vamos iniciar uma sessão de entrevistas. Estarei convidando profissionais que atuam em nosso ramo de atividade de suporte/infraestrutura/consultoria de TI. Para começar, conversei com uma pessoa muito especial, Ibere Campos, atualmente editor da Revista PnP e profissional com vasta experiência no mercado de TI. Acompanhou e atuou na chegada da MicroInformática no Brasil. Em 2002, graças ao Ibere, meu primeiro artigo foi publicado na extinta Revista PCs Redes. Tive o prazer de publicar artigos também na Revista PnP, atual projeto editorial tocado pelo Ibere.
Paulo: Conte-nos como você começou na carreira de Técnico de Informática.
Iberê: Formei-me na escola técnica em 1975, e naquela época nem existia esse negócio de informática… Computador era coisa de filme de ficção científica, só mesmo os bancos e os governos é que tinham. Fiz curso técnico de mecânica, mas numa escola excelente onde se ensinava também eletrônica e eletrotécnica, os cursos eram misturados e todo mundo aprendia um pouco de tudo. Quando saí da escola técnica resolvi, ao invés de continuar na engenharia, fazer faculdade de arquitetura. Na ocasião havia só duas faculdades de arquitetura em São Paulo, a USP e o Mackenzie. Era muito difícil de entrar, mas devido à escola “forte” que eu tinha feito consegui entrar nas duas até que com relativa facilidade. Enquanto ia fazendo a faculdade comecei a consertar eletrodomésticos para ganhar dinheiro para me manter, e assim fui levando até terminar o curso. Quando comecei a trabalhar, já como arquiteto, entrei como sócio de uma firma de projetos e construções construtora e assim foi até que, em 1985, um cliente nos presenteou com um sistema de CAD. Além do plotter enorme (plotava até folha A1) havia um PC 286 com 64 MB (!) de memória RAM, disco rígido de 64 MB (sic) e um monitor colorido EGA de 12 polegadas, um luxo naquela época. Vinha gente de longe para conhecer equipamento tão moderno! Ninguém sabia coisa alguma de informática, e tive que aprender na marra a lidar com aquele ‘’monstro”, como dizia meu sócio. Ficava no escritório depois do expediente estudando e fazendo testes, e aprendi tanto (em relação aos outros…) que comecei a dar consultoria e treinamentos em informática. Percebi que eu era um dos mais avançados naquela área, abandonei a arquitetura e comecei a me dedicar mais à informática.
Acabei me especializando em design pelo computador. Importava equipamentos, montava computadores, fazia palestras e cursos e dava assistência a gráficas, agências de propaganda e editoras. Foi a uma destas editoras que propus a criação da Revista PC, a primeira revista brasileira especializada na parte técnica da informática, e não nos produtos de consumo de informática. Aliás, sou muito grato ao pessoal da então Editora Fittipaldi, que me deu a oportunidade de aprender e praticar o jornalismo e a editoração, área em que estou até hoje, com a Revista PnP (impressa) e a PnP Digital (disponível apenas no formato eletrônico).
Paulo: Como era o mercado de suporte e consultoria a PCs e Redes no âmbito residencial e corporativo?
Iberê: Se você está perguntando como “era”’, devo entender que pergunta em relação ao passado, quando comecei na área. Era um panorama muito diferente de hoje em dia, porque poucos entendiam de informática pessoal, os famosos “PCs”. Em meados da década de 80, quando os PCs chegaram por aqui, a situação era a seguinte: os micros compatíveis com o IBM-PC usavam aquelas horríveis telas CGA monocromáticas de fósforo verde, de baixíssima resolução e que trabalhavam só em modo texto. Quem precisava trabalhar em modo gráfico usava os Apple MacIntosh, que eram sinônimo de computador avançado, fama que continua até hoje, injustamente, ao meu ver. Os PCs foram melhorando, se equipararam ao Mac e depois, a meu ver, ficaram até melhores. O mercado de trabalho para o técnico era difícil, por um lado, porque não tinha internet e nem livros, a gente tinha que viajar para os EUA para participar de seminário e feiras, aproveitando para comprar livros e componentes atualizados. O que havia por aqui em termos de componentes era trazido do Paraguai, ou seja, era de qualidade e procedência duvidosa, era difícil trabalhar com aquilo… Pelo lado bom, o mercado estava ávido pelo trabalho dos técnicos… Eu, por exemplo, atendia o Brasil inteiro, tinha clientes em todos os cantos, que pagavam bem para ter acesso ao meu conhecimento. O tempo foi passando, surgiu a internet e a produção em massa de peças para computadores, em 1989 liberou-se a importação de peças e de computadores e começou assim a época de ouro da informática no Brasil, quando surgiram milhares de pequenas oficinas de informática que montavam e consertavam micros.
O tempo passou mais um pouco, nos anos 2000 os computadores “de marca”, feitos por grandes fabricantes, começaram a baixar de preço e a serem vendidos a prestação até nos supermercados. Hoje em dia, ficou difícil consertar os PCs porque são baratos, porém complicados, e a mão-de-obra do técnico é cara em relação ao valor do equipamento, então muita gente prefere comprar computador novo ao invés de consertar o antigo, ainda mais porque os notebooks, que sempre foram objeto de desejo, também baratearam e ficaram ao alcance de grande parte da população.
Paulo: Hoje em dia os técnicos estão se tornando Consultores de TI, até mesmo devido à mudança do mercado, das novas tendências e também com os usuários mais entendidos tecnologicamente. Como você analisa essa mudança?
Iberê: É como eu disse, ou seja, o mercado mudou. Atualmente, quem quiser viver de montar e consertar computadores precisará entrar com muito mais vontade e com mais recursos pessoais e de capital, senão ficará difícil sobreviver. A cada dia fica mais difícil alguém sustentar a família trabalhando em uma pequena oficina, como eu e muito mais gente fazia nos anos 90. A meu ver, seria preciso montar uma oficina de certo porte, bem apresentável, com bons equipamentos e uma recepção acolhedora aos clientes.
Hoje em dia a informática é complexa e muda rápido, porém ao mesmo tempo os equipamentos são mais baratos, confiáveis e descartáveis. Ninguém fica gastando rios de dinheiro para consertar um computador, preferem comprar um novo e mais moderno, pagando em 10x sem juros. Restou aos técnicos, portanto, aumentarem sua especialização e dedicarem-se àquelas áreas onde seu conhecimento é mais valorizado, como por exemplo, cuidando de consultoria, segurança, redes empresariais, desenvolvimento de sistemas, games e coisas assim.
O talento humano nunca será substituído, mas infelizmente aqui no Brasil os técnicos de informática são pouco valorizados. É comum vermos notícias na grande imprensa dizendo que existem milhares de vagas de emprego não preenchidas, porque faltam profissionais. Isso decididamente não é verdade, o que acontece é que as empresas querem profissionais altamente qualificados, que falem dois ou mais idiomas, com faculdade, pós-graduação, vários cursos de especialização e diversas certificações, e querem pagar dois ou três salários mínimos para esse profissional… Ou seja, querem um profissional de alto gabarito, mas que se forme às próprias custas, porém que aceite trabalhar por um salário igual ao de um servente de obra. Pegam um profissional desses, que investiu muito para saber o que sabe, e o “sugam” até a última gota, sem investir na renovação do profissional. Com o tempo, aquele conhecimento que o profissional detinha deixa de ser atual, porque outras tecnologias foram surgindo e o profissional é despedido porque ficou defasado e, além disso, que ousadia, está pedindo aumento! Daí pegam outro profissional que está pronto, atualizado, e o processo se repete. E o pior é que percebo que esse processo está se repetindo não apenas no Brasil, mas também em empresas americanas e europeias, onde não se contrata mais um técnico empregado, querem alguém já preparado e experiente, que é contratado para determinado projeto, que pode levar alguns poucos meses ou, no máximo 1 ano. Depois disso o profissional é automaticamente despedido, ou melhor, o contrato é rescindido, e a empresa monta uma nova equipe para outra etapa do projeto. Por isso, a tendência a meu ver é que os profissionais de informática acabem virando todos autônomos ou empresários, montando suas próprias equipes para atender aos projetos das empresas maiores. Esse desejo de ter um bom emprego, numa empresa onde se possa fazer carreira, vai ficando cada vez mais distante da realidade do pessoal da informática, a não ser que entrem para o serviço público, mas aí passam a serem funcionários públicos, e não mais especialistas de informática…
Paulo: Com relação à capacitação, o que você recomenda aos técnicos/consultores iniciantes ou não? Você recomenda as certificações?
Iberê: A informática se diversificou muito, as coisas ficaram muito mais complicadas do que já foi há alguns poucos anos. Gosto de destacar o ano de 2007 como o da virada, quando apareceu o Apple iPhone. Ele mostrou um caminho novo, sedimentado em 2010 com o lançamento do iPad. Estes aparelhos demonstraram que as pessoas não estão mais interessadas em ter um PC e nem um notebook, podem fazer a maior parte de suas necessidades de informática com aparelhos de tela pequena, basta um acesso à internet e pronto. Os PCs de mesa, com telas grandes (digamos, acima de 20”) ficaram só mesmo para os jogadores ou para quem trabalha o dia inteiro no computador produzindo conteúdo. Para mim, ficou comprovado que a maior parte da população não produz conteúdo para a internet, contenta-se em consumir o que os outros fazem…
Preciso dizer que, no meu entender, postar fotos no Facebook ou mandar piadinhas para os amigos não é exatamente o que chamo de produzir conteúdo, encaixo nessa categoria apenas àqueles que escrevem blogs, fazem sites ou desenvolvem programas, isto é, coisas que grande número de pessoas pode usar, e nessa categoria não entram aquelas fotos do seu filho, por mais bonitinho que ele seja, pois isso só vai interessar aos familiares…
Nesta situação, o profissional da área de informática precisará conhecer um pouco de cada área, mas precisará ser muito bom em apenas uma ou duas delas. Por exemplo, entende tudo de programação para a Web e de servidores, ou então é muito bom em desenvolvimento de games ou em coordenação de equipes multidisciplinares. Aliás, aquela história de um técnico ou programador que fica isolado em seu canto, consertando um PC ou desenvolvendo um programa, vai ser coisa do passado ou de quem não se adaptou aos novos tempos. Hoje em dia quem quiser ganhar dinheiro de verdade na área vai ter que aprender a ser empreendedor, trabalhar em equipe, falar inglês muito bem, nem que seja só por escrito, além, claro, de conhecer profundamente um assunto qualquer, como programação ou sistemas de internet. Mas é importante ressaltar que não recomendo a ninguém estudar alguma coisa só porque acha que vai ser a onda do momento para ganhar dinheiro. É como sempre digo, o dinheiro vem como resultado de um trabalho bem feito, e a gente só consegue fazer bem feito alguma coisa da qual gostamos. É difícil ser muito competente em uma área com a qual não temos aquela aptidão natural, aquele interesse profundo que nos leva a ficar depois do expediente estudando, querendo conhecer, conversando com os colegas… Eu, por exemplo, sempre detestei biologia e química, por mais que eu me esforçasse para estudar estas áreas seria um profissional no máximo de categoria média, jamais seria um expert ou aquela pessoa que fala de seu serviço com um brilho nos olhos. É esse brilho, o entusiasmo com o que a gente faz, que vai separar os bons profissionais daqueles mais ou menos.
Outra mudança significativa que tenho acompanhado é quanto à formação dos profissionais. Antigamente pouca gente da área de informática tinha diploma, até porque as escolas não estavam preparadas para formar este tipo de profissional. Mas as coisas estão mudando, as escolas estão se modernizando, se equipando, e hoje em dia eu acho que alguém que cursou uma boa faculdade estará mais capacitado para o mercado de trabalho. Não tanto pelo curso em si, porque as coisas mudam dia a dia na área de informática, mas para aprender a trabalhar em equipe, ter um pensamento mais organizado, do tipo científico, e principalmente para fazer um rol de amigos. Ninguém cresce sozinho na profissão, é importante fazer um grupo de amigos que se ajudam mutuamente, amizades assim podem se prolongar para o resto da vida, com ótimos resultados na carreira também.
Quanto às certificações… Bem, eu nunca assim fui muito fã delas… Isto começou no tempo da Novell, quando a empresa deliberadamente deixava “pegadinhas” em seus produtos, que só eram passadas a quem fazia os cursos de certificação, e assim era muito difícil alguém que não fosse certificado Novell conseguir instalar com perfeição uma rede dela. Outras empresas tentaram seguir este modelo, mas tiveram menos sucesso. A Microsoft tenta empurrar para o mercado os profissionais por ela certificados, mas o fato é que um certificado tem tempo de validade, se a pessoa não se mantiver atualizada aquele certificado tirado há três ou quatro anos não serve de mais anda hoje. De qualquer forma, se uma empresa tiver que optar entre dois candidatos com as mesmas credenciais, um com certificação e outro sem, é claro que vai preferir aquele com certificação. Mas é preciso entender que o que as empresas querem mesmo é alguém que resolva seus problemas, por isso acho que a situação é a seguinte: empresas grandes podem se dar ao luxo de fazer um processo de seleção mais detalhado e demorado, onde contratam vários candidatos para ver na prática como se comportam, para ficar com os melhores, enquanto as empresas pequenas contratam o profissional que lhes parece melhor, para ver se dão conta do recado, se a pessoa não se enquadra é dispensada também. A não ser em casos específicos, portanto, não vejo as certificações como condição fundamental para a pessoa ser bem sucedida, existem outros fatores como inglês, formação escolar, experiência nas empresas anteriores e, muito importante, as indicações. Todo mundo tem um passado, que as empresas sempre vão pesquisar para conhecer as pessoas antes de fazer qualquer contrato com elas. Por isso, muito cuidado com o que escreve no seu Facebook e em outros sites, tudo isto é difícil de apagar caso você se arrependa no futuro, e as empresas vão atrás de tudo o que você postou para saber quem é você, conhece sua índole e seus interesses.
Paulo: Na sua opinião ainda existe espaço para oficinas de informática ou os grandes fabricantes e consultores independentes podem suprir a necessidade do mercado?
Iberê: O Brasil é um país grande e heterogêneo. Existem ilhas de prosperidade e modernidade, especialmente em São Paulo e Rio de Janeiro, mas também existem bairros e cidades inteiras atrasadas, que nem internet banda larga tem ainda. Existe muita gente que tem notebook, smartphone e tablet de última geração, e ainda também tem muita gente rodando Windows 98 em micros pré-históricos…
Na verdade, nada impede que se use um velho PC para tarefas simples, como rodar uma folha de pagamento ou como terminal de um sistema administrativo qualquer. Esses PCs precisam de manutenção, instalação e upgrade. Todo lugar tem uma rede hoje em dia, essas redes precisam ser instaladas, configuradas e mantidas. É certo que hoje em dia tem bastante gente que sabe lidar com essas coisas, mas ainda tem muito para se fazer por aí, e as pequenas oficinas podem dar conta disto tranquilamente.
Outra coisa que as pequenas oficinas podem sair-se melhor do que as grandes é na atualização dos profissionais e de sua adequação ao mercado. O técnico que trabalha nas pequenas oficinas é um sobrevivente, se ele não souber trabalhar, se não entender do riscado e não souber atender às necessidades de seus clientes, então vão fechar sua empresa em pouco tempo. O mercado é cada vez mais exigente, as pessoas são bem informadas, por isso um técnico picareta é rapidamente desmascarado e ficará sem clientes. Eu acho, também, que a adequação às novas tecnologias é feita mais facilmente nas pequenas oficinas, onde existem profissionais de gabarito e que têm mais liberdade de trabalho e mais tempo livre para pesquisar e fazer testes, coisas que nas grandes oficinas poderia parecer perda de tempo, ou seja, que a pessoa que estivesse estudando e fazendo testes pode parecer que está “enrolando” ao invés de estar “produzindo”.
As oficinas maiores têm uma inércia maior para se mexer, mas quando se mexem é para valer. É como no boxe, onde um lutador menor e mais leve, que com sua agilidade pode envolver e nocautear um oponente maior e mais forte, porém com menos agilidade.
Em resumo, portanto, eu vejo que o mercado oferece oportunidade para todos os que se dispuserem a trabalhar a sério e com profissionalismo. Seja numa empresa pequena ou numa grande, o técnico que estuda e procura fazer as coisas para valer sempre encontrará espaço para trabalhar e desenvolver-se, mas as coisas estão mudando a cada dia e quem não tiver grande capacidade de adaptação vai encontrar tempos difíceis pela frente.
Paulo: Quais conselhos você pode dar aos leitores que pensam em ingressar na área de suporte de TI ou para os que já estão. Trabalho autônomo ou empregado?
Iberê: Costumo dizer que não existe mais esse negócio de trabalho empregado. O fato de a pessoa estar empregada ou trabalhar por conta são duas faces da mesma moeda. Até mesmo quem é funcionário público concursado deve encarar seu chefe como se fosse um cliente, pois se não estiver agradando vai ser transferido para bem longe ou mudar de função. Todo profissional liberal precisa encarar seu empregador como se fosse um cliente, pois sua sobrevivência depende dele. Por exemplo, se alguém que trabalha numa empresa é demitido, se tratava bem seus “clientes”, ou seja, seus chefes e colegas, facilmente conseguirá emprego em outra empresa, pois existe falta de profissionais e a indicação é fator decisivo numa seleção. Além disto, quem dispõe de uma boa rede de contatos fica sabendo em primeira mão das vagas que estão abrindo e descobre os melhores canais para chegar direto em quem decide e sair na frente dos demais candidatos. Existe também o fato de que, no Brasil, os empregadores consideram “velho’ quem tem 40 anos ou mais, e dão preferência a contratar gente mais jovem que isso. Quando a pessoa chega aos 40 é demitida porque seu salário começa a ficar alto, e, além disso, não se conformam mais com seu antigo cargo, começam a reivindicar posições melhores que pode a empresa pode não possuir ou estar disposta a oferecer. Cargos de chefia são poucos e só os melhores chegam lá, o restante vai para a rua e tem que começar tudo de novo. E entenda-se aqui que quando digo “melhores” não significa exatamente que são melhores técnicos, mas que sim sejam bons no jogo das empresas, das negociatas, das panelinhas, de saber vender seu trabalho e suas ideias.
Assim, se a questão é saber vender seu trabalho, para mim todo profissional liberal é, no fundo, um autônomo. Se estiver empregado, deve considerar seus patrões e colegas como clientes, se já está trabalhando por conta então o que tem são clientes, mesmo…
Como regime de contratação, o trabalho como empregado é mais indicado para quem tem dificuldades em procurar clientes, em saber cobrar, fazer preço, administrar negócios, essas coisas… Mas deve estar ciente que, mais cedo ou mais tarde, vai ter que se virar por conta própria e aprender isso tudo. Se quiser continuar no mercado de trabalho depois dos 40 vai precisar entrar numa área mais administrativa, como executivo, e para isso precisará preparar-se fazendo cursos de administração, do tipo “MBA”, ou então entrar para a carreira acadêmica, como professor ou treinador, e para tanto precisaria fazer mestrado e doutorado.
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